Falando com franqueza

Publicado em 16/05/2014 23:05

De acordo com o Dicionário Aurélio, franqueza é o estado de ser franco, ou seja, de ser desembaraçado, livre de qualquer estorvo, leal, sincero, não dissimulado, verdadeiro ou independente, não estando sujeito a outros.
Em inglês podemos dizer que um sujeito é franco através do adjetivo frank, como em “ser franco” (to be frank), como poderemos observar abaixo.
To be frank with you, I really don’t think she should get that job. (Para ser franco, não acho que ela deveria aceitar aquele trabalho).
Entretanto, podemos citar inúmeras expressões que nos retratam ao universo da franqueza e, para que possamos melhor entender alguns exemplos, vejamos algumas expressões.
Geralmente quando pedimos para uma pessoa falar de forma clara, sem rodeios, usamos uma frase no imperativo negativo, como em Don’t mince your words (Não faça rodeios).
Antes, porém, é interessante salientar que no inglês britânico minced meat deve ser traduzida por “carne moída”, então é como se estivéssemos literalmente pedindo para a pessoa “não moer suas palavras”, ou seja, falar de forma clara.
Exemplo:
– Don’t mince your words. I know you’re here for money, nothing else. (Não faça rodeios. Você está aqui pelo dinheiro, nada mais).
Por outro lado, uma das expressões mais usadas para pedirmos para alguém parar de rodeios é dizer para ela “ir direto ao ponto” (to get to the point), como veremos a seguir.
– Let’s get to the point because we’re in a hurry. (Vamos direto ao ponto porque estamos com pressa).
Entretanto, se pretendemos avisar uma pessoa que o que estamos prestes a dizer não é provavelmente o que ela quer ouvir, mas, mesmo assim, é uma forma diplomática de expressarmos o que pensamos, podemos usar a expressão to put it mildly (para ser franco).
Exemplo:
– Well, to put it in mildly, I think this house is rather expensive. (Para ser franco, acho que essa casa está cara demais).
Quando estamos sendo franco, na verdade, estamos sendo honestos, e em inglês temos um adjetivo que, diga-se de passagem, é bem parecido com o português, como veremos no exemplo contextualizado a seguir.
– To be honest, I don’t think this is the end of the world. (Para ser honesto, não acho que isso seja o fim do mundo).

Última Edição