Mas é claro que temos que aprender o inglês
Quem já esteve na Europa, em países cuja língua principal não é a inglesa, sabe que nove entre dez pessoas falam pelo menos o inglês básico.
Nos países da América Latina, como Argentina, Chile, principalmente em suas capitais, atendentes de restaurantes, bares, lojas, dentre outros estabelecimentos, pelo menos “arranham o inglês”.
Oras, e porque isso não acontece no Brasil?
Uma recentemente feita apontou que o Brasil está em 46º lugar do total de 54 nações pesquisadas.
Os suecos são os mais fluentes em inglês, de acordo com a pesquisa. Dinamarca, Holanda, Finlândia, Noruega, Bélgica, Áustria, Hungria, Alemanha, Polônia e República Checa também dominam o topo do ranking, todos com “proficiência muito alta” ou “alta” em inglês.
A educação pública tem um papel importante nisso e, embora tenha havido grandes mudanças no Brasil, elas são recentes e não se sabe ainda qual será o impacto sobre o aprendizado da língua inglesa.
É sabido que o inglês imprescindível nos dias atuais, pois a globalização fez com que ele se tornasse fundamental, uma vez que é considerada a língua internacional, a língua dos estudos, das viagens, dos negócios, enfim, a língua da comunicação com todo o mundo.
Muitas vezes nem percebemos, mas todos os dias nós convivemos com muitas palavras em inglês, e, quando nos damos conta disso, descobrimos sua importância e influência sobre a nossa cultura.
Muitas palavras, de tão arraigadas, nem possuem tradução, como veremos nos exemplos abaixo.
– Maria prefers to wear jeans, instead of a skirt when she goes out.(Maria prefere usar jeans ao invés de saia quando sai pra balada).
– Paulo is not at home because he went to take his dog to the pet shop.(Paulo não está em casa porque foi levar seu cachorro ao pet shop).
– Everyone has his or her own pen drive at the company.(Cada um tem seu próprio pen drive na empresa).
– Dad gave me a notebook when I went 15.(Papai me deu um notebook quando fiz 15 anos).
– Please, send me an e-mail as soon as you get home.(Por favor, me mande um e-mail assim que você chegar em casa).
E por que esquecemos algumas palavras?
O nosso cérebro é tão eficiente que economiza recursos ao jogar fora tudo o que não é utilizado. Esse processo acontece todos os dias quando temos consciência da quantidade de detalhes que perdemos em relação a experiências vividas na medida em que o tempo passa. Essa perda tem a ver com intensidade e nível de interação (sendo a perda menor quando esses níveis são mais altos) com a experiência em questão, como por exemplo, um acidente marcante. Podemos, mesmo ao passar de muitos anos, lembrar cada detalhe daquele momento pavoroso.
O mesmo acontece com um idioma, neste caso, quanto a facilidade da perda da informação. Podemos aprender depois de um processo de imersão, atingir um bom nível de conversação, mas depois de alguns meses, sentir notadamente que estamos regredindo, enferrujando. Tudo porque a intensidade do contato, a interação com o idioma diminuiu.