Vícios de linguagem

Publicado em 17/04/2015 23:04

Assim como acontecem na língua portuguesa, em inglês existem os vícios de linguagem, ou seja, palavras ou construções que deturpam desvirtuam, ou dificultam a manifestação do pensamento, seja pelo desconhecimento das normas cultas, seja pelo descuido do emissor.
Podemos citar dois exemplos muito comuns, como o “né” ou o “sabe”, ou ainda “tendeu?”, no sentido de “entendeu”, ou mais, “tipo”, ou “tipo assim”.
Diferentemente do que muitos aprendizes da língua inglesa podem achar, os vícios de linguagem “you know” (que, na verdade, é o mais comum no idioma), ou “I mean” devem ser evitados, pois, na verdade, embora para muitos possa “soar fluência” no idioma, se não os abolirmos logo de início, depois, para retirá-los da fala ou da escrita, tudo fica mais difícil, uma vez que ficam já incorporados em nosso dia-a-dia e, como tal, passam a ser vistos, mesmo que inconscientemente, como corretos.
Embora alguns vícios de linguagem sejam entendidos como “corretos” em determinadas situações, e casos como quando estamos numa conversa mais formal, é de extrema importância que o eliminemos.
Vejamos então um exemplo com o vício de linguagem que talvez seja o mais frequente no inglês, principalmente no americano.
– You know. (sabe).
– I really like going on a bike ride but I feel so tired, you know. My legs hurts a lot and sometimes I feel like staying at home all day, you know, but I know I need to work out every day, and we really need to try our best, you know. (Realmente adoro passear de bicicleta, mas sinto-me tão cansado, sabe. Minhas pernas ficam doendo e às vezes quero ficar em casa o dia todo, sabe, mas sei que que preciso me exercitar todos os dias e que devo me esforçar ao máximo, sabe).
Na frase acima, embora não tenha havido a necessidade de dizer três vezes a expressão you know (sabe), a mesma foi mencionada, e isso acaba fazendo com que a pessoa que a diz se torne repetitiva embora, é preciso reafirmar novamente que muitos fazem o uso desta expressão para “soarem mais fluentes”, “mais interessantes” do ponto de vista linguístico, o que, na verdade, não o são.
Vejamos então a mesma frase, desta vez sem o uso do you know.
– I really like going on a bike ride but I feel so tired. My legs hurts a lot and sometimes I feel like staying at home all day, but I know I need to work out every day, and we really need to try our best. (Realmente adoro passear de bicicleta, mas sinto-me tão cansado. Minhas pernas ficam doendo e às vezes quero ficar em casa o dia todo, mas sei que preciso me exercitar todos os dias e que devo me esforçar ao máximo).

 

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