A VIDA SÓ SE DÁ PRA QUEM SE DEU…
É a eterna lei do “Toma lá dá cá”! A Lei do retorno. Ação e reação. Aqui se faz, aqui se paga. Quem a sua cama faz, nela se deita! Quem semeia vento, colhe tempestade! E por aí vai… Mil maneiras de dizer a mesma coisa.
Não adianta querermos dar uma de espertos com a vida, com a Natureza, com o Universo. Eles obedecem a leis maiores. Maiores que nós, maiores que a nossa malandragem humana. Está tudo aí, diante de nossos olhos, experimentamos a cada dia que passa com os nossos cinco sentidos.
A Natureza respondendo à nossa tentativa de burlar as leis. Resposta: aquecimento global, calor, seca, chuva demais, frio demais, tudo demais, em troca do que demos de menos: preservação, poluição, cuidados de menos…
Se observarmos cada detalhe da vida do homem, sua relação com a natureza, sua relação com a sociedade, suas relações afetivas, podemos perceber o cumprimento dessa lei, de uma maneira clara e absoluta.
E é assim também em cada detalhe do que sofremos e do que gozamos.
Recebemos o que entregamos. Compreensão em troca do que compreendemos, dores como resposta ao que fizemos doer um dia. Talvez não a essa pessoa, que nos espezinha hoje, mas a outra da qual nem nos lembramos mais, porém, que ainda emite em nossa direção energias deletérias que são captadas por nosso inconsciente cheio de culpa.
E os sorrisos e alegrias que vivemos e permitimos viver, nos acompanham por toda parte, proporcionando-nos uma força desconhecida para enfrentar situações que nunca pensávamos poder suportar…
Proteção do Anjo da Guarda, diremos alguns de nós. Proteção dos que nos querem bem, pelo bem que derramamos pelos caminhos que passamos, eu aprendi. E escapamos das intempéries, ilesos, graças aos desejos dos que um dia sentiram o perfume do Bem que fizemos, em algum lugar…
E quando a dor bate à nossa porta, nossas lágrimas com certeza já foram derramadas por alguém em consequência de nossos atos, e a Lei da Natureza mais uma vez se apresenta justa e irrevogável em nossa caminhada.
É a maneira como encaramos a vida e aceitamos nossas quedas que nos fará sofrer mais ou menos, nos permitirá sermos mais ou menos felizes!
O mesmo sofrimento que faz chorar serve para fazer rir e ensinar a ser feliz da próxima vez! Já diziam: “O que dá pra rir, dá pra chorar!” Depende dos nossos olhos e do nosso coração: Cheios de mágoa ou não, cheios de desconfiança ou não, cheios de vontade de enxergar o lado bom das coisas e das pessoas, ou não!
Muita gente passa pela vida e não deixa nada e não leva nada. Claro que não falo aqui de bens materiais. Esses se perdem e não transformam necessariamente o caráter de ninguém. Refiro-me ao que você deixa de bom em cada pessoa que conhece. Seu toque mágico. Um detalhe inesquecível, uma palavra que muda o dia de alguém, um gesto que acalenta uma tarde cinzenta de um quase desconhecido.
Que diferença você faz no pequeno universo em que vive? Sua casa? Seu trabalho? Sua cidade? Você faz alguma diferença? Quanto você já se deu a alguém além daqueles que você pariu que escolheram para conviver com você e que você chama de “Seus”?
Mesmo a ingratidão é melhor do que a indiferença da vida! Que sejam eles os ingratos, porque a vida nunca o é! Tudo vale a pena quando se trata de ser feliz. E ninguém consegue ser feliz fazendo outras pessoas infelizes ou não fazendo alguém muito feliz. Alguém tem que estar vibrando positivamente por você.