FILHOS: MELHOR NÃO TÊ-LOS?
Mas se não tê-los, como sabê-los? Já ouvimos ou vimos isso em algum lugar, e em algum momento de nossas vidas de pais refletimos, nem que fosse por meros segundos a respeito da sentença.
Hoje, sabemos que o ser humano, na sua necessidade biológica de perpetuação da espécie, sempre procurou os parceiros que lhes proporcionassem a possibilidade de numerosos rebentos sadios. Não é segredo que a mulher abriu mão, por séculos e séculos, de ter seu nome nos livros científicos, literários, grandes empresas, importantes pesquisas, em prol da criação e educação dos filhos.
Poucas foram as mulheres, no passado, que dividiram seu tempo com laboratórios, livros, oficinas e outros espaços considerados masculinos. Para elas, salas de aula era o limite, quando se tratava de ocupação fora do lar.
Desnecessário mencionar as mudanças através dos tempos. Seria perda de tempo e linhas catalogar as ocupações em que as ditas do sexo frágil, mostram hoje serem iguais ou muitas vezes melhores que seus parceiros. Os resultados disso são, muitas vezes, cheques mais gordos que de seus maridos no final do mês, que lhes possibilitam tirar dos ombros um encargo que lhes foi imposto pela sociedade e pela natureza ao longo de toda uma vida: Ser responsável única pelos filhos!
A sociedade moderna hoje entende que essa é uma tarefa que deve ser dividida com os pais e o casal, de comum acordo, cansado de correr atrás do conforto nosso de cada dia, decide que pode dividir a mesma tarefa com creches e escolinhas maternais. E, é claro, quanto mais cedo, melhor!
Todo mundo precisa ganhar dinheiro! O casal precisa estar no mercado de trabalho. Não dá mais para esperar os filhos crescerem para a mulher voltar a trabalhar, enquanto o próprio consumismo dos mesmos exige coisas diferentes todos os dias (brinquedos m odernos, plano de saúde, a melhor escola, roupas de grife, shopping, viagens).
Ela precisa contribuir com sua fatia no bolo financeiro e, para isso, o primeiro passo é a creche; o segundo, a escolinha maternal. Mas como todos precisam ganhar dinheiro, as creches e escolinhas não têm tempo para preparar pessoal qualificado para a demanda e gente desqualificada está substituindo a mãe que vai trabalhar para pagar o lugar onde deixa o filho às vezes doente e carente. E a solução? Pára tudo? Param as mulheres de trabalhar? Fecham as creches? Fecham as escolas? Voltam as mães a cuidar de seus filhos? Não sei se seriam essas as soluções…
Uma coisa é certa. As mulheres de hoje precisam refletir mais antes de parirem!
Já nem menciono aqui os casos de gravidez entre adolescentes, que é uma coisa de educação e leva tempo. Falo aqui das mulheres que sabem o que querem, ou pensam que sabem e que não querem ver seus filhos sendo educados por qualquer pessoa.
Mulheres que querem ter uma profissão, mas também querem ter seus filhos.
Falo aqui de planejamento. Raciocínio, inteligência. Ajudar com o enxoval do bebê todo mundo ajuda; criticar criança mal educada, todo mundo critica; mas, ter um filho, amá-lo e educá-lo não é tarefa para qualquer mulher. Tem que ser fera!!!