Jovens estão perdidos

Publicado em 21/02/2014 23:02

Ninguém pode negar que estamos vivendo uma era conturbada. Muitos valores antigos sendo levados pelo vento sem que ao menos possamos erguer a mão para guardá-los novamente.
Falo isso em relação a praticamente todos os âmbitos sociais.
Acredito que a maioria desses valores que se vão está sendo substituída lentamente por outros melhores, como a luta contra os preconceitos, uma nova visão de ética, valorização de mulheres e deficientes, e por aí vai.
Nota-se, entretanto, que há certas atitudes dos adolescentes contemporâneos que estão deixando progenitores, professores e a sociedade num todo um pouco desnorteados. Uma destas atitudes é a homofobia.
É grande o número de jovens rapazes que têm verdadeira ojeriza por homossexuais, a ponto de organizarem-se para praticar atos de violência contra os mesmos.
Conversando com alguns deles, ouvi frases como: “Odeio mesmo os gays, tenho nojo deles”. Porém toleram um ou outro amigo que é gay. Mas só aquele!
Já no comportamento em relação às mulheres homossexuais, a tolerância é maior. Principalmente por parte das meninas. O que percebemos, entretanto, é que as adolescentes estão meio perdidas em relação à sua preferência sexual.
Tornou-se relativamente comum, meninas beijarem-se na boca e serem acariciadas por outras meninas em festas ou encontros casuais sem ao menos saberem se gostam ou não desse tipo de atitude.
Quando questionadas a respeito, respondem “quase” inocentemente –“Foi só para experimentar, não teve nada de mais, a gente beija os garotos também”.
Sei de meninas que se deixam beijar por um e outro ao mesmo tempo numa atitude semelhante às das atrizes de filme pornô. Podem acreditar que não estou inventando nada disso. São fatos do nosso atual cotidiano.
O que me preocupa nestas atitudes em especial é que estas meninas e também rapazes estão sendo mal orientados, tanto no lar quanto nas escolas. Curiosidade em todos os sentidos e a ousadia dos adolescentes foi e sempre será uma atitude inerente aos mesmos.
O que me instiga é que os jovens estão assim seguindo o nosso exemplo. A busca imediatista do prazer. É aquela história do exemplo. Além disso, é uma tribo e agem como uma boiada: o que um faz o outro imita para não ficar “por fora”, não ser diferente.
Não sou puritana como vocês já devem saber, mas me preocupo com os desvios comportamentais que podem acarretar promiscuidade. Acredito piamente na boa e velha conversa entre pais e filhos.Na grande maioria das vezes funciona.
Não importa se a jovem menina vai optar pela homossexualidade ou não. É um direito que lhe cabe como pessoa e deve ser respeitado pelos pais e pela sociedade.
No entanto, esse tipo de decisão deve ser feita conscientemente, e não indiscriminadamente, apenas para testar seus instintos e desejos sexuais. Que haja amizade entre pais e filhos, muita conversa e nenhuma demonstração de preconceito para que as conversas possam ser sinceras e valiosas.

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