Vampiros da nossa energia
Quem nunca se sentiu sem forças, como se tivesse corrido uma maratona, todo dolorido, como se tivesse encarado um trem de frente, sem ânimo sequer para levantar de uma cadeira? Creio eu que a maioria esmagadora de nós sente-se assim de vez em quando.
Todos nós sabemos que o mundo é energia. Emitimos energia e recebemos energias a todo instante numa boa, e que na maioria das vezes nem são percebidas.
Certo dia você esta bem, com disposição física e mental, até alegre. Tudo às mil maravilhas, ou quase. De repente você entra num lugar ou alguém passa a dividir o mesmo espaço que você…
Depois de algum tempo parece que tem algo pinicando. Uma sensação indescritível de mal estar. Pode ser um amigo, conhecido, colega de trabalho ou qualquer um. Chegou o vampiro. Daí em diante só mandinga pra curar você. É o famoso seca pimenteira.
O que eu chamo galhofeiramente de mandinga não passa de pequenos truques usados desde os tempos da caverna para afastar os maus espíritos. Na verdade, esses truques foram modificados, aprimorados e levados para todas as seitas e religiões (eu disse todas), cada qual de um jeito diferente e próprio.
São formas ou fórmulas usadas para recarregar as baterias de energia interna que todos nós possuímos. Os Xamãs, conhecidos feiticeiros com suas beberagens e banhos de ervas; os católicos com sua água benta que abençoa e até a prática de exorcismos para afastar o diabo. Cristãos de todas as religiões têm seus segredinhos para livrarem-se de olho gordo e mau olhado. Muitos usam plantas, pedras, cristais … Enfim, vale tudo para afastar os efeitos deletérios daquelas pessoas que, ao aproximarem-se de nós, sugam a nossa energia boa e nos impregnam com seus miasmas.
A única mandinga estudada cientificamente até agora foi o sal. Com propriedades que não caberiam ser citadas neste espaço, é um santo remédio. Depois do sinal da cruz, depois de gritar: amarrado em nome de Jesus, reza um pai-nosso e leia com paixão o salmo 91. Toma um banho de água com sal, pode ser grosso ou não. Bota Fé, irmão, que você levanta!