Agente comercial esclarece dúvidas sobre os planos de saúde
O agente ressaltou que os planos de saúde constituem em um seguro de proteção das pessoas contra o risco de terem que vir a incorrer em despesas médicas
Os valores são estipulados pela operadora e seguem uma tabela de faixa etária estipulada09
Por Vinicius da Costa
Hoje sabemos que os planos de saúde são um dos serviços mais negociados no Brasil, e isso vem gerando algumas dúvidas na população sobre o que são os planos de saúde, quais serviços são prestados e principalmente os valores cobrados.
A equipe de O Jornal entrevistou Mauri Carlos de Mattos, sócio-proprietário da Extra Corretora de Seguros e agente comercial do Bensaúde.
“Os planos de saúde constituem em um seguro de proteção das pessoas contra o risco de terem que vir a incorrer em despesas médicas. A seguradora pode desenvolver uma estrutura financeira que assegure fontes de rendimento que disponibilizem o dinheiro necessário para pagar os serviços médicos especificados na apólice assegurada. O seguro pode ser administrado pelo governo, por uma entidade particular sem fins lucrativos ou por uma empresa privada,” relatou Mauri Mattos.
Os planos de saúde foram regulamentados pelo governo federal em 1999, que, através da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar –, é vinculada ao Ministério da Saúde. A regulamentação pode ser entendida como um conjunto de medidas e ações do governo que envolvem a criação de normas, o controle e a fiscalização para assegurar o interesse público, visando, assim, garantir ao usuário uma igualdade de coberturas, maior concorrência entre as operadoras e melhor qualidade nos serviços prestados.
Segundo relatos do representante comercial, os planos de saúde que existem hoje em Santa Fé do Sul são planos de saúde regionais e os nacionais.
Os planos regionais pertencem a operadoras regionais, localizadas em nossa região, e que possuem uma rede credenciada limitada a uma região. Já os nacionais são literalmente ligados a conglomerados bancários ou seguradoras, e que têm cobertura em âmbito nacional.
“Hoje as operadoras de saúde que atuam em nossa região oferecem planos individuais, familiares, empresarias e associativos. Os planos individual e familiar apresentam tabelas pré-determinadas pelas operadoras, e os planos empresarias e associativos possuem condições diferenciadas, levando em conta o interesse comercial, o número de funcionários ou associados e principalmente a qualidade dos serviços oferecidos. Portanto, as coberturas se resumem em consultas, exames, cirurgias e internações,” explicou Mauri.
Segundo ele, os valores são estipulados pela operadora e seguem uma tabela de faixa etária estipulada pela ANS, que varia de 0 a 18 anos e a partir dos 19 anos de 4 em 4 anos até aos 58 anos, sendo que a partir dos 59 não há mais reajuste por mudança de faixa etária.
Existem também os planos de coparticipação, que são aqueles em que o beneficiário paga uma mensalidade menor, também tem acesso a todos os procedimentos médico-hospitalares previstos pela ANS, porém, coparticipa com uma quantia estipulada pela operadora nas consultas, exames e internações.
De acordo com o índice de pesquisa da ANS, os planos de saúde recebem algumas reclamações sobre seus atendimentos. “Em Santa Fé, no período de 10 anos em que estou no ramo da saúde, na operadora em que represento, as reclamações surgidas foram de formas esclarecidas e resolvidas sem necessidade da interferência de órgãos fiscalizadores e nenhum prejuízo para os beneficiários,” finalizou Mauri Carlos de Mattos.