Alunos da Funec participam de mobilização no combate ao Aedes Aegypti
A ação contou com alunos dos cursos de Biologia, Educação Física, Engenharia Agronômica e Fisioterapia
Da redação
Foi realizada no sábado passado, dia 20, em todo o Brasil, uma mobilização contra o mosquito Aedes Aegypti, e, a Funec de Santa Fé também participou da ação.
Em parceria com a Prefeitura, os alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Engenharia Agronômica e Fisioterapia, acompanhados por professores, realizaram um mutirão de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, nos bairros Orestes Borges e Beira Rio.
O envolvimento dos alunos faz parte do papel social da educação no enfrentamento de problemas regionais.
No local, os alunos, monitorados também por agentes do controle de vetores, realizaram um trabalho de conscientização contra o mosquito e, ao mesmo tempo, buscaram possíveis criadouros nas residências para eliminá-los.
Durante a ação, foi observado que em muitas residências o morador estava consciente do problema, tomando todas as medidas para evitar água parada. No entanto, em outras, foram observados criadouros com a presença de ovos, larvas e até mesmo mosquitos.
Segundo a coordenadora do curso de Ciências Biológicas, a professora doutora Andreia Estela Moreira de Souza, a Funec, como instituição de ensino, não pode ficar alheia a esse problema nacional de saúde pública. “O momento presente é muito grave e somente a união de todos os setores da sociedade poderá minimizá-lo ou extingui-lo”, ressaltou ela.
Para a diretora pedagógica, a professora doutora Sâmira Ambar Lins, a ação foi importante para a conscientização e despertamento da população no combate ao mosquito Aedes Aegypti. “A participação dos nossos alunos na mobilização demonstra o comprometimento da instituição com a formação acadêmica e, especialmente, com as questões sociais. O combate ao mosquito é uma responsabilidade de todos nós”, afirmou Sâmira.
Como já é conhecida, a dengue, transmitida pelo mosquito, pode matar. A febre zika está associada a microcefalias em recém-nascidos e a chikungunya causa dores intensas em articulações que podem perdurar por 18 meses a 3 anos.
Portanto, é necessário um trabalho radical, como anuncia a campanha do Governo Federal “Se o mosquito pode matar, ele não pode nascer”.
O presidente Ademir Maschio ressaltou que a Funec realiza diversas ações em parceria com a Prefeitura. “Estamos trabalhando juntos para acabar com o mosquito e acreditamos que a população também trabalhará para isso”, disse o presidente Ademir.