Funcionário Público ‘pega carona’ com trem e vai parar em Aparecida do Taboado

Publicado em 11/07/2014 23:07

Ele atravessava uma locomotiva parada, quando a mesma começou a se mover e, por isso, não teve tempo de descer
Por Daniela Trombeta Dias

Um fato inusitado ocorreu com o morador de Santa Fé e funcionário público, Emilio Jesus da Silva, de 60 anos, mais conhecido como Dudi.
Ele, que trabalha no Estádio Municipal da cidade como auxiliar de serviços gerais, contou que todos os dias antes de ir para seu local de trabalho e também na volta, precisa passar no Almoxarifado Municipal para passar seu cartão de entrada e saída do serviço, e, por isso, passa pela linha férrea que separa os dois lados da cidade.
“Eu faço o trajeto todos os dias, e, para economizar tempo passo pela linha férrea, principalmente por que o pontilhão de acesso ao outro lado da via fica muito longe do meu caminho”, disse.
Na terça-feira, dia 8, por volta das 13:00 horas, ao voltar de sua hora do almoço, havia locomotivas da ALL – América Latina Logística – estacionadas em uma das linhas férreas. “Eu atravessei a linha ‘vazia’ e avistei um trem vindo no outro sentido de direção. Quando estava atravessando a locomotiva que estava parada, a mesma começou a se mover e não deu tempo de descer”, disse.
Seo Dudi relatou que, quando a locomotiva estava em movimento, encontrou uma mulher que cruzava a linha férrea. “Eu pedi para que ela me ajudasse, ligando para os responsáveis pelo trem, mas eu não sei quem era ela”.
Ele seguiu com o veículo por 40 minutos até Aparecida do Taboado. “Quando o trem atravessou a Ponte Rodoferroviária, fiquei preocupado e com medo de como e quando eu conseguiria descer. Consegui ligar rapidamente para minha esposa para que ela pedisse socorro, e ela, por sua vez, ligou para a ALL comunicando a situação”.
Já em Aparecida do Taboado, a locomotiva parou e a empresa já havia enviado um taxi para trazer seo Dudi de volta à Santa Fé.
“Eu sempre passo pela linha férrea, e, se há locomotivas no local, passo por cima, mas nunca acreditei que isso aconteceria, principalmente porque não é uma forma muito confortável de se viajar”, finalizou ele.

Última Edição