Preço do botijão de gás pode ter aumento médio de R$ 0,50

Publicado em 5/11/2016 00:11

Por Vinicius da Costa

Essa é a 2ª vez que o produto fica mais caro em menos de dois meses

A Petrobras informou na última terça-feira, dia 1º, que alterou os contratos de fornecimento de GLP – Gás Liquefeito de Petróleo –, conhecido como gás de cozinha.
Segundo a estatal, alguns subsídios dados às distribuidoras foram reduzidos, o que poderá elevar o preço do botijão, e caberá às distribuidoras e revendedoras decidir se absorverão o possível aumento causado pelo fim dos incentivos ou se repassarão o custo aos consumidores.
Segundo a proprietária do Depósito de Gás Butano, Josiane Rocha, essa é a segunda vez que o produto fica mais caro em menos de dois meses. “Em setembro, o reajuste foi de 8%, agora, ele poderá subir mais 4%, fazendo com que os preços dos botijões de 13 quilos, que é para uso residencial cheguem a custar R$ 55,00 reais à vista e R$ 59 a prazo”, disse.
Ela ainda afirmou que a sua empresa só não reajustou o preço do gás porque ainda tem um estoque. “Não aumentamos o valor pelo fato de ainda termos botijões em nosso estoque, mas na próxima remessa, caso as distribuidoras nos notifiquem sobre este aumento, nós teremos que elevar os preços, que poderão ficar entre R$0, 50 a R$ 0,70 mais caros”, explica a comerciante.
Josiane afirmou que sempre orienta os seus clientes sobre os valores dos produtos vendidos em seu estabelecimento. “Infelizmente não somos nós vendedores que estipulamos os preços, pelo contrário, também somos compradores, e também sofremos com esses reajustes. O que recomendamos é para que as pessoas pesquisem os preços e comprem em revenda que seja legalizada, e que tenha todo o tipo de segurança para não agredir o meio ambiente e a população em geral”, finalizou a proprietária do Depósito de Gás Butano, Josiane Rocha.

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