Tópicos da Semana – Edição de 13/08/16.
Por Mário Aurélio Sampaio e Silva
Charge: Leandro Gusson (Tatto)
Três, dois, um…
Agora vai!!! Os que antes eram ‘chamados’ de pré-candidatos, após suas convenções, que foram realizadas na quinta e sexta-feira da semana passada, passam a ser, efetivamente, candidatos a prefeito, vice e vereador, e a corrida para a conquista do voto, com pedido explícito já começa a valer a partir de terça-feira, dia 16.
Andanças
O que se sabe é que Ademir Maschio, Elena Rosa e José Rafael Martins (Faíco) já há algum tempo estão literalmente andando pela cidade, de casa em casa, seja para ouvir os anseios da população, seja para dizer que, se eleitos forem, isso ou aquilo irá ser repensado, melhorado ou modificado.
Coisa nova
Parece que a palavra mágica tem sido “mudança”, pois, ao que tudo indica, o eleitor não tem mais suportado o velho modo de administrar Santa Fé. Muitos afirmam que a forma de governar do grupo 15 “já deu o que tinha que dar”, outros dizem que o 45 já está há muito tempo no poder, e, por isso é “figurinha repetida”. Alguns creem que a nova opção seria um respiro aliviado, uma fé ao novo. Outros, entretanto, concluem que esse novo pode ser perigoso, pois, como tal, não se sabe no que vai dar.
Nova cor
O fato é que a política de Santa Fé vive hoje um fato histórico, pois o eleitor não tem mais somente a opção de votar em cá ou lá, e o surgimento da candidatura de Elena Rosa balançou as estruturas ‘sólidas’ que existiam na cidade: os amarelos e os azuis.
O novo
Todos os três candidatos são novos, se pensarmos no fato de nunca terem administrado a cidade. Por um lado, Ademir Maschio, no passado, um bom secretário de Agricultura, que mostrou serviço; depois, na presidência da Funec, administrou a instituição como poucos, dando cara nova, trazendo bons ares a instituição. Por outro lado, Elena Rosa, servidora pública municipal, atuante há pelo menos 20 anos, vice-prefeita neste mandato que se finda, mas que nunca teve voz ativa perante a atual administração; e, por fim, Faíco, bom empresário, que sempre viveu, mesmo que indiretamente, a política de Santa Fé.
Servidores
Ainda na quarta-feira, a partir das 20:00 horas, no Salão Paroquial de Santa Fé do Sul, alguns servidores públicos municipais de Santa Fé do Sul, vereadores e candidatos a prefeito foram recebidos pela Feserp-SP – Federação dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo – e CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros – para tratar de assuntos relevantes de seus interesses.
Esclarecendo…
A reunião, que teve o formato de uma palestra, foi organizada após o convite por parte de alguns servidores municipais de Santa Fé, que realizaram consultas dos seus direitos junto às duas entidades, que então se prontificaram em alguns dias a estar novamente na cidade esclarecendo os mesmos.
Direitos e deveres
Foram explanados vários deveres e direitos dos servidores, dentre eles a falta de pagamento de horas extras, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, gratificação pela função, cesta básica aos aposentados e pensionistas, e, principalmente, a falta de reposição salarial dos servidores municipais de Santa Fé do Sul no ano de 2016, uma vez que praticamente todas as cidades da região deram uma reposição de pelo menos 11%, enquanto os servidores santafessulenses, segundo eles mesos, nada receberam. Vale ressaltar que o evento não teve qualquer cunho político, estando, inclusive, vedado o direito ao uso da palavra pelo prefeito, vereadores e demais candidatos às eleições municipais.
E lá vai ela…
Antes, porém, na madrugada de quarta-feira, o Senado aprovou, por 59 votos a 21, após quase 15 horas de sessão, o relatório da Comissão Especial do Impeachment que recomenda que a presidente afastada Dilma Rousseff seja levada a julgamento pela Casa. Com isso, ela passa à condição de ré no processo, segundo informou a assessoria do STF – Supremo Tribunal Federal –. O julgamento final da presidente afastada está previsto para o fim do mês, no plenário do Senado.
O parecer
O parecer, elaborado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e aprovado na Comissão do Impeachment, acolhe partes da acusação de crime de responsabilidade contra a petista. A denúncia é de autoria dos juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo.
Conteúdo
O texto diz que Dilma Rousseff cometeu “atentado à Constituição” ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” – atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas. Segundo Anastasia, as “pedaladas” configuram empréstimos da União com bancos que controla, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O parlamentar também afirma, no parecer, que Dilma desrespeitou o Legislativo ao editar três decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.