Tópicos da Semana – Edição de 17/12/16.
Por Mário Aurélio Sampaio e Silva.
Charge: Leandro Gusson (Tatto).
Fervendo…
Ao que tudo indica a política local anda fervendo na Terra do Sol Escaldante, e não era para ser diferente. Dizem que tão logo eleito, Ademir Maschio parece ter “desaparecido do mapa”, deixando alguns companheiros do seu grupo praticamente a ver navios. Comenta-se também que tem muita gente aí brava e arrependida de ter indicado o futuro alcaide para disputar as eleições, uma vez que ele estaria tomando suas decisões sem ouvir alguns aliados, pessoas que o apoiaram durante todo o processo de campanha. Se os fatos forem verídicos, são vigas mestres que começam a ruir. Esperamos não ser verdade.
Entra e sai
Mesmo sem ter iniciado seu mandato, os comentários são de que o secretariado e assessoria anunciados na semana passada já andam bambos das pernas. Armando Rossafa, que, embora tenha aceitado o convite para a superintendência do Saae, nesta terça-feira afirmou não mais ter interesse em assumir a pasta, e agora resta saber quem ficará na autarquia. Sabe-se que alguns pidões não param de cobrar Maschio, algo que ele não prometera durante sua campanha, uma vez que querem a todo custo, também um lugar ao sol. Ao que parece, e talvez seja concretizada, a vontade de Ademir Maschio será efetivada, com Armando revendo sua postura e assumindo então a autarquia.
Secretaria da Agricultura
Depois de tanto suspense quanto aos nomeados por Ademir, muitos andam agora dizendo pelos quatro cantos da Terra do Sol que o prefeito eleito também nomeará seu irmão como secretário de Agricultura, cargo que o próprio prefeito eleito exerceu no mandato do então prefeito Antonio Carlos Favaleça.
Nepotismo?
A lei proíbe a nomeação de parentes, mas, no cargo de secretário, há entendimento de que pode. Entretanto, para muitos juristas, fere a moralidade administrativa e as mudanças dos costumes políticos exigidos pelo povo brasileiro.
Oh, saudade doída
Mi-mi-mis a parte, devemos admitir que embora tenha lá seus defeitos (e quem não os tem), já está mais do que na hora de Santa Fé do Sul ter uma figura política à altura do ex-prefeito e hoje deputado Itamar Borges. Se fosse na época em que era prefeito, alguns Centros de Convivência, por exemplo, estariam impecavelmente arrumados, assim como o prédio da Prefeitura, que não estaria “caindo aos pedaços”, como andam dizendo alguns por aí.
Reconhecimento
Em suas gestões, secretários e assessores “piavam fino” em suas mãos, tudo em prol de uma cidade mais limpa e melhor organizada, e ai de quem não fizesse o que lhe era pedido. O serviço tinha deadline, prazo para entrega. Muitos dizem que o Aquário Municipal não estaria até hoje nas condições que se encontra; alguns alegam que a tão polêmica Concha Acústica teria, sim, ficado pronta para a abertura do Projeto Sonho de Natal; sem contar que ai de quem ficasse, em pleno horário de expediente, postando ‘fotinhas’ de agradecimentos, de familiares e etecetera e tal em redes sociais.
Glub-glub…
O Aquário Municipal, inaugurado em menos de seis meses, se encontra inoperante. Depois dos bá-fá-fás de algumas “figuras ilustres” estarem pescando os próprios peixes do local, eis que o teto começa a ruir, daí o motivo de sua interdição. Comenta-se na cidade que a empresa responsável alega que a água dos “lagos” causou infiltração no teto. Realmente o mundo deve estar de pernas pro ar: o chão virou teto, que, por sua vez, virou chão.
Abacaxi
Ao que parece a empresa já está derrubando todo o teto para que “algo pior não aconteça”, e que as obras de reestruturação acontecerão somente em 2017. Um ponto turístico a menos para o turista durante as festas natalinas deste ano e um grande abacaxi para o próximo prefeito descascar.
Responsa
O prefeito tem, sim, responsabilidade por toda e qualquer obra realizada no município, embora haja os responsáveis solidários, os servidores que exercem suas funções no setor de Obras, especializados em acompanhar as obras e serviços municipais.
Sábias palavras
Dizia o ex-diretor deste semanário, o grande jornalista e advogado Alcides Silva, o qual tive a honra de ser filho, que nas décadas de 60 e 70 para se chegar a Jales, cidade com pouco mais de quarenta quilômetros de Santa Fé do Sul, levava-se muito tempo, haja vista as condições precárias das vias de acesso. Naquele mesmo período, ninguém, ou quase ninguém possuía telefone fixo. Celular, então, nem pensar, ou seja, naqueles tempos a mentira tinha pernas um pouco mais longas do que hoje em dia.
Sábias palavras II
Ahhh, hoje os tempos são outros, e como são. Se uma mentira for contada aqui neste momento, no mesmo instante ela pode ser espalhada para o mundo todo. É a internet, a rede mundial de computadores, juntamente com a globalização. Tudo se espalha de uma maneira estrondosa, tanto a verdade quanto a mentira.
Espetinho de gato
Naquela mesma época, era muito mais fácil o cidadão “comprar gato por lebre”, pois as fontes de informação eram muito mais precárias. Hoje as pessoas não aceitam mais qualquer coisa que lhes são ditas. Fatos merecem provas, e ai de que quem não provar. O “molho fica mais caro do que o frango”.
Reconhecimento???
Sabemos que neste país alguns ainda compram seus certificados; outros pagam para ser reconhecidos; e outros ainda desembolsam algum dinheiro para tentar mostrar ao “pobre-homem-burro” o que eles realmente não conseguem ser por merecimento e até mesmo por desconhecimento de causa.