Tópicos da Semana – Edição de 21/05/16.

Publicado em 21/05/2016 00:05

Por Mário Aurélio Sampaio e Silva

Charge: Leandro Gusson (Tatto).

Charge 21-05Reconhecimento
De autoria do vereador Ronaldo Lima, a Câmara Municipal de Santa Fé entregará o Título de Cidadão Santafessulense a Edson Eidi Watanabe. A sessão dar-se-á nesta quarta-feira, 25, a partir das 20:00 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal.

Prestígio
Em março deste ano, o Laboratório Análises Clínicas Dr. Edson Eidi Watanabe completou 44 anos. Sob a direção do farmacêutico-bioquímico Edson Eidi Watanabe, o laboratório é referência em toda a região. Watanabe, como é chamado por muitos, é um cidadão de muito prestígio e querido em nosso município e região. Foi professor na Escola Estadual Itael de Mattos e também na Funec. Foi integrante do Clube do Coronariano, presidente do Clube Nipobrasileiro e, há mais de 30 anos, é colunista de O Jornal. Sem dúvida alguma, um grande homem.

Ahhh, a política…
É inegável que os marqueteiros dos três pré-candidatos a prefeito de Santa Fé terão muito trabalho pela frente, caso as candidaturas de seus “clientes” sejam definitivamente efetivadas. Uns afirmam que o melhor meio de se fazer campanha hoje em dia é através das redes sociais, considerando a mesma ser atualmente uma ferramenta de grande valia; outros preferem o trabalho corpo-a-corpo; e outros ainda estão preferindo ficar quase que no anonimato, para, quem sabe, na hora certa, dar o “bote certeiro”.

Muito cuidado nesta hora
Ao que tudo indica, alguns pré-candidatos já encomendaram suas pesquisas de intenção de votos e a nós resta apenas saber qual delas é idônea, até porque o que mais surge nesta época são pesquisas tendenciosas e com o objetivo de influenciar o eleitor em sua decisão.

Muita gritaria pra nada
Como dizia meu saudoso pai: bandeirolas e carreatas não votam. Daí os resultados das últimas eleições municipais. Talvez seja preciso uma nova forma de “fisgar” o eleitor, e olha que o tempo do voto em troca de dentadura já se foi há muito tempo, e, mesmo assim, tem gente por aí já usando desse artifício, mesmo antes do “grito de largada”.

Ai, ai, ai…
Em contrapartida, muitos já estão com o coração apertado, na expectativa de que seus candidatos se acomodem logo no trono maior, principalmente aqueles que dependem desse ou daquele eleito para se manterem seus cargos; porém, seja quem for, há a necessidade de ocorrer uma mudança estrutural na forma de governo, pois o que tem de gente coçando não está no gibi.

Ã?
Nesta semana, uma postagem feita em uma rede social dizia “Michel Temer reintroduz o Português como língua oficial nos discursos” – alusão às pérolas da presidente afastada, Dilma Rousseff, que, ao longo destes quase dois mandatos e meio massacrou a língua portuguesa com seus discursos desconexos, como “A Zona Franca de Manaus, ela está numa região. Ela é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia”; “A autossuficiência do Brasil sempre foi insuficiente”.

E mais
“Em Portugal, o desemprego beira 20%. Ou seja, 1 em cada 4 portugueses estão desempregados”; “Primeiro, eu queria te dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas de qualquer jeito eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido”; “Em Vidas Secas está retratado todo problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil”; “O meio ambiente é sem dúvida nenhuma uma ameaça ao desenvolvimento sustentável”. Chega!

A língua é minha pátria
Pois bem, no Brasil o lixeiro (como todo o respeito a essa árdua tarefa) precisa ter segundo grau completo para exercer a profissão, mas em cargos políticos qualquer um pode se candidatar. Temos até um palhaço que está lá sem saber ler e escrever. Até engolimos (a seco) que o ex-presidente Lula detestava estudar e era avesso a ler livros. Mas Dilma, que conseguiu um diploma de nível superior não se sabe de onde, deveria no mínimo falar o b.a.bá corretamente.

O ouvo de Victer
Wagner Victer assumiu o cargo de secretário de Educação do Rio de Janeiro nesta terça-feira, 17, e, em seu primeiro dia de trabalho, cometeu uma gafe em entrevista, por telefone, ao vivo, à Rede Globo. Ao atender a ligação e a apresentadora perguntar: secretário, o senhor me ouve, Victer respondeu: “ouvo, sim”. Tão logo percebeu o erro, tentou corrigi-lo, mas o molho ficou mais caro do que o frango.

Merenda escolar
Ao que tudo indica, o referido secretário está tentando inserir no cardápio da merenda escolar, leite, biscoito, “mortandela e ouvo”.
O erro de português cometido pelo secretário dá novamente destaque à crise vivida pela Educação do Rio de Janeiro. Entre atraso de pagamentos de funcionários e ocupações de estudantes, o antigo secretário da pasta, Antônio Neto, foi exonerado do cargo um dia antes, ou seja, na segunda-feira.

Circo
A edição do The New York Times da última terça-feira passada, 17, apresentou uma matéria intitulada “Envolvido em corrupção, Congresso é circo que tem até seu próprio palhaço” deve nos levar a uma série de reflexões. A mesma diz que “um dos espetáculos há mais tempo em exibição no Brasil conta com um número desconcertante de personagens cuja teatralidade aparece em milhões de televisores quase todas as noites”.

Circo II
“… O elenco em constante mudança de 594 integrantes inclui suspeitos de homicídio e tráfico de drogas, ex-jogadores de futebol, um campeão de judô, um astro sertanejo e uma coleção de homens barbados que adotaram papéis como líderes do movimento das mulheres, além de um palhaço cujo nome significa “Zangado”. Mas eles não são atores. Eles são os homens e mulheres que servem no Congresso nacional”.

Circo III
“… Enquanto a nação enfrenta sua pior crise política em uma geração, os legisladores que orquestraram a remoção da presidente Dilma Rousseff estão sob um novo escrutínio. Mais da metade dos membros do Congresso enfrenta processos na Justiça, de casos envolvendo auditoria de contratos públicos até crimes sérios, como sequestro ou homicídio, segundo o Transparência Brasil, um grupo que monitora a corrupção”.

Circo IV
“… Muitos dos problemas do Legislativo derivam das generosas recompensas proporcionadas pelo sistema partidário brasileiro de múltiplas cabeças como de uma hidra, uma coleção desajeitada de dezenas de partidos políticos cujos nomes e agendas com frequência deixam os brasileiros coçando suas cabeças”

Circo V
Dizem os especialistas que a maioria dos partidos não abraça nenhuma ideologia ou agenda, e são simplesmente veículos para clientelismo e propina. Em um mandato típico de quatro anos, um entre três legisladores federais trocará de partido, alguns mais de uma vez.

Circo VI
Os legisladores brasileiros estão entre aqueles com remuneração mais alta do mundo, dizem estudiosos, com quantias que vão além do salário mensal. Recebem também moradia e atendimento de saúde gratuitos, verbas para um grande número de funcionários de gabinete e foro privilegiado em caso de processos. Apenas o sobrecarregado Supremo Tribunal Federal pode julgá-los em processos criminais, algo que pode levar anos.

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