Tópicos da Semana – Edição de 28/01/17.

Publicado em 28/01/2017 00:01

Por Mário Aurélio Sampaio e Silva.
Charge: Leandro Gusson (Tatto).

Charge 28-01Contando com o ovo
Parece que alguns apoiadores do então candidato a prefeito andam cuspindo fogo pelos cantos da cidade, pois apoiaram Ademir durante sua campanha. Dizem, segundo eles, que fizeram e aconteceram, na esperança de serem chamados para algum cargo na administração. Comenta-se por aí que um determinado cidadão chegou inclusive até mesmo a declarar, antes da posse do prefeito, o cargo que assumiria, e até mesmo a usar a terceira pessoa do plural, nós vamos, nós faremos, e nós aconteceremos; entretanto o convite não foi feito, e, a ele, somente restou os choramingos.

Ah, o quereres
O que não falta ainda nessa altura do campeonato é gente pedindo emprego, seja porque votou, seja porque apoiou, porque subiu em palanque, gritou, esbravejou, perdeu amizades, acompanhou bate-papos, enfim, dizem que deram o sangue e que agora se veem no direito de ter “um lugar ao sol”. Agora terão que se contentar com o “fi-lo porque qui-lo”, como dizia o ex-presidente da República Jânio Quadros.

Mas, oras…
Salvo lapso de memória, o prefeito Ademir Maschio nunca deixou claro que este ou aquele cidadão, por ter o apoiado em sua campanha, teria algum cargo. É evidente que escolheu a dedos pessoas de extrema confiança e principalmente aqueles que julgou serem detentores de grande capacidade para assumir determinadas pastas. Desta forma, os puxa-saquismos foras deixados de lado, e o que prevaleceu foi a competência do indivíduo para o cargo.

E o homem não para…
E o prefeito parece realmente ter colocado rodinhas nos pés. Incansável, tem sede trabalhar pela cidade, de deixar o município do jeito que todos sonham, e, para isso, se reúne, viaja, ouve os cidadãos, ou seja, está fazendo e acontecendo. Aos que o apoiaram e ainda o fazem, está se saindo muito bem; aos incrédulos e oposicionistas, bem…resta-lhes engolir a seco.

Recado dado
Na quarta-feira, antes da coletiva de imprensa na Sala de Reuniões da Prefeitura de Santa Fé, quando o prefeito Ademir Maschio falou sobre a questão do 14º salário, o secretário Municipal de Saúde, Ortogamis Bento, fez um alerta quanto ao surto de febre amarela registrado no Estado vizinho de Minas Gerais. Os casos confirmados da doença subiram para 69, de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde. O número de óbitos já chegou a 38 casos, daí a necessidade da vacinação.


O boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde na última quarta-feira, 24, também apontou que as mortes suspeitas registradas passaram para 96. Mas, em relação ao balanço divulgado; o número de óbitos confirmados se manteve estável. Desta forma, este já é o pior surto de febre amarela registrado em Minas Gerais. Ainda de acordo com a Secretaria, até esta quarta, foram notificados 485 casos suspeitos. Deste total, 19 foram descartados. Outros 397 ainda estão sob investigação.

Yes, Hitler!!!
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira uma ordem executiva para iniciar a construção de um muro na fronteira com o México, uma das principais e mais polêmicas promessas de campanha do republicano. Em seu discurso, disse que uma nação sem fronteiras não é uma nação e que somente assim os Estados Unidos tomarão de volta o controle de suas fronteiras, o que, segundo ele, irão salvar milhares de vidas, milhões de empregos e bilhões e bilhões de dólares.

Quem pagará?
Trump já afirmou que a construção será financiada pelos contribuintes americanos, mas que “relativamente em breve” o país começará uma negociação de reembolso com o país vizinho. O presidente disse que os EUA serão, de alguma forma, reembolsados pelo México, em uma data posterior de qualquer transação que fizerem com os mexicanos. Foi enfático em afirmar que o que está fazendo é bom para os Estados Unidos, e que também o será para o México.

Pague você!!!
Por outro lado, o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, lamentou o decreto firmado pelo presidente dos Estados Unidos, e mais, prometeu defender os imigrantes mexicanos naquele país. Lamenta e reprova a decisão dos Estados Unidos de continuar com a construção de um muro que há anos, distante de uni-los, os divide. O México não acredita nos muros, e Peña já disse várias vezes que o México não pagará pelo tão sonhado muro de Trump.

Retaliação
Anteontem, o presidente mexicano afirmou que não vai mais comparecer à reunião com o presidente americano, que estava agendada para a próxima terça-feira, dia 31. Não há clima, evidentemente.

Eis a obra
A fronteira entre EUA e México tem cerca de três mil quilômetros (a distância entre São Paulo e Natal), e já existe algum tipo de barreira em um terço de sua extensão. As demais áreas ficam em regiões desérticas ou montanhosas, de difícil acesso. Já há cerca de mil quilômetros de cercas de concreto e outros tipos de barreiras erguidos, de forma descontínua, ao longo da fronteira. Trump disse que o “novo” muro cobrirá 1.600 quilômetros e que os obstáculos naturais cuidarão do restante.

Custo
O tresloucado presidente diz que o custo total do muro estaria entre US$ 10 e US$ 12 bilhões (em torno de R$ 32 e 38 bilhões). Mas estimativas feitas por engenheiros parecem ser bem mais altas. Já pensou se a moda pega?

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