Tópicos da Semana – Edição de 30/07/16.

Por Mário Aurélio Sampaio e Silva

Charge: Leandro Gusson (Tatto)

País dos banguelas
Em 1987 a banda Titãs lança o álbum “Jesus não tem dentes no país dos banguelas” e, nele, uma das músicas mais tocadas acabou sendo “Comida”, grande sucesso até hoje, e que diz: … A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só comida, a gente quer saída para qualquer parte. A gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão, balé. A gente não quer só comida, a gente quer a vida como a vida quer. A gente não quer só comer, a gente quer comer e quer fazer amor. A gente não quer só comer, a gente quer prazer pra aliviar a dor. A gente não quer só dinheiro, a gente quer dinheiro e felicidade. A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro, e não pela metade.

Não sabe votar!?
Se estivermos nos referindo aos brasileiros pobres, miseráveis ou esquecidos nos cafundós do Judas, trocam, sim, seu voto por uma cesta básica ou algo do tipo. O eleitor vota certo, por assim dizer, quando vota no candidato que representa seus legítimos interesses e aspirações. Assim, será que quando vende seu voto, ou o troca por uma dentadura, um par de sapatos ou, melhor ainda, um emprego, o tal eleitor “inconsciente” não estará votando certo? Em muitas ocasiões, verá este mesmo candidato que comprou seu voto somente na próxima eleição. Então, sem apologia ao voto dos inconscientes, é hora de repensar que basta dessa podridão que enraizou em nossa cultura por séculos e séculos, amém! Precisamos de ajuda, já!!!

Oba!!!
Evidentemente que a eleição é uma ocasião rara que se oferece ao eleitor, pois durante a campanha eleitoral, até antes, ele é cumprimentado, é escutado e elogiado, paparicado… Chega a virar gente grande, e é exatamente nesta época que surgem ‘uma graninha’, ‘um sapatinho’, ‘uma dentadurazinha’, ‘uma colocaçãozinha’, ‘uma gasolinazinha’, ‘uma continha paga’ e tantos outros inhas.

‘Sisquesci’
Neste país, ao que parece, quem furta galinha é ladrão; quem furta muitos milhões é um financista vitimado pelas vicissitudes do mercado; quem furta bilhões é um grande homem. Quem mata um, é assassino; matou milhões, é grande líder. Neste país, quem negocia seu voto por um emprego vota errado. Aqui, votam certo os que negociam seus votos por uma infinidade de empregos, que, depois de eleitos, muitos que prometeram nem “se lembram mais”, deu amnésia, um verdadeiro apagão mental, e daí é só seguir com seus pares, e bola pra frente que tudo se ajeita depois…

Em algum lugar do presente
Em cidades por aí, o que tem de funcionários de confiança fazendo “horas extras” em pleno horário de serviço não está no gibi. Muitos, ao invés de ficarem em seus “postos”, estão ‘batendo cartão’ em bares de rodoviárias, postos de gasolinas, e o trabalho que é bom, nada! Como diz o colunista da F. de São Paulo, José Simão, este é o país da piada pronta!!!

Novamente o WhatsApp
Nesta semana circulou pela cidade mais um vídeo desses indivíduos que se auto intitulam criativos. Perdem seu preciso tempo, que, aliás, de preciso não deve ter nada, para criar ‘brincadeiras’ que nada irão acrescentar na campanha eleitoral que logo terá o seu início. Cuidado, pois se a intenção é a de mexer com a imagem do candidato ou de seu grupo, o tiro pode sair pela culatra.

Ideia de Jericó
Aqui não estamos nos referindo à cidade bíblica, cujas muralhas ruíram por obra das trombetas de Josué, mas, sim, à elegante pronúncia de Zezito Cabecinha, lá de Itaparica, que não conhecia a palavra “jerico” (só conhecia “jegue”) e a leu “jericó” na primeira vez em que a viu. Assim, até hoje a ideia de Jericó pode ser considerada como qualquer juízo, talvez, pouco inteligente, e é exatamente isto que já estamos vendo nas “pré-campanhas” e principalmente as artimanhas que os tais “pré-votantes” estão usando para ofuscar a imagem do que, para eles, não é o bom candidato.

E agora?
Atenção aos desavisados, pois o Tribunal de Contas de SP, com o intuito de transformar o cidadão comum em um verdadeiro fiscal, acabou de lançar o “Fiscalize com o TCE/SP”, um aplicativo para celulares e tablets que permitirá ao cidadão enviar informações à instituição para auxiliar na fiscalização do uso do dinheiro público.

High tech
Por meio do aparato, usuários do sistema público de saúde ou da rede pública de ensino, por exemplo, poderão encaminhar reclamações, fotos e vídeos sobre as condições do serviço oferecido. Todos os dados serão georreferenciados, o que permitirá ao TCE/SP saber a data, a hora e o local exatos de onde foi enviada a informação.

Como funciona
Segundo consta, ele ajudará a concretizar uma das principais linhas estratégicas do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que é buscar uma maior aproximação com a sociedade civil e incentivar o cidadão a ser um fiscal do dinheiro público em seu cotidiano, pois as informações recebidas através da ferramenta serão enviadas diretamente ao sistema de inteligência artificial da instituição para análise e cruzamento, podendo subsidiar as ações de fiscalização ordinárias e extraordinárias.

Procedimentos
O Fiscalize com o TCE/SP foi concebido pela equipe de informática do próprio Tribunal e está disponível gratuitamente na loja Google Play para aparelhos que utilizam o sistema Android. Celulares que utilizam iOS poderão baixá-lo daqui a poucos dias, a partir de agosto, na Apple Store. Agora, será possível enviar fotos, vídeos e reportar problemas do serviço público.

Pré-candidatura
Na última terça-feira, a partir das 20:00 horas, no Salão da Associação Comercial de Santa Fé do Sul, Elena Rosa lançou oficialmente sua pré-candidatura. Com a presença do deputado federal Sinval Malheiros e de pelo menos 250 pessoas, entre filiados aos partidos que compõem a coligação e simpatizantes.

E disse
Em seu discurso, a pré-candidata ressaltou que apesar de algumas pessoas ainda pensarem que seu plano de governo é de continuísmo, o fato de ela não estar no grupo da situação já é prova de que não concorda com a maneira de governar da atual administração, até porque, segundo ela, nunca teve a oportunidade, enquanto vice-prefeita, de opinar em qualquer decisão interna, e, na medida em que o prefeito apoia o grupo do DEM, isso já, para ela, demonstra sua afinidade com o grupo.