ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM FOCO TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL: O DIREITO DE SABER

Publicado em 10/05/2025 00:05

Uma administração pública eficiente não se mede apenas pelos resultados que entrega, mas também pela forma como se comunica com a sociedade. E nisso, a transparência ocupa papel central.
O cidadão tem o direito de saber como o dinheiro público está sendo usado – quanto se arrecada, onde se gasta, com quem se contrata. E esse direito está previsto em lei, especialmente na Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011) e na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Mais do que publicar números em portais oficiais, a transparência exige linguagem acessível, dados atualizados e ferramentas que permitam a participação efetiva da população. Quando uma prefeitura divulga os gastos com educação, saúde e obras, de forma clara e organizada, ela cria um ambiente de confiança com o cidadão.
Mas transparência não é um fim em si mesmo – é o caminho para o controle social. Uma população bem informada consegue fiscalizar, questionar e até contribuir com soluções. Isso fortalece a democracia e reduz os riscos de corrupção e má gestão.
Exemplos práticos disso incluem audiências públicas, conselhos municipais, ouvidorias ativas e plataformas digitais de acompanhamento de obras e gastos. Cada um desses mecanismos aproxima o poder público do cidadão e amplia a responsabilidade de quem governa.
Em resumo, mais do que um dever legal, a transparência é uma escolha política que revela o compromisso de um governo com a ética, a eficiência e o respeito ao povo.

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