COMEÇA HOJE A VOTAÇÃO DO PROCESSO DE IMPEACHMENT

Publicado em 11/04/2016 09:04

A comissão especial que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff tem sessão marcada hoje, dia 11, para votar o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à continuidade do processo de afastamento. Independentemente do resultado na comissão, seja contra ou a favor da presidente, o caso vai ao plenário da Câmara dos Deputados.
A reunião, marcada para as 10:00 horas, começará com a discussão sobre o parecer. O debate começou na tarde de sexta-feira, dia 8, e foi até 4:43 horas da madrugada de sábado, dia 9.
A reunião teve momentos de bate-boca entre deputados, além de pausa de parlamentares para comer pão com queijo e mortadela.
Após o encerramento do debate, os deputados devem iniciar a votação do parecer, prevista para ocorrer a partir das 17:00 horas.
Depois da apresentação da defesa de Dilma, que ocorreu no último dia 4, a comissão tinha o prazo de cinco sessões para votar o parecer do relator. O prazo expira nesta segunda. O presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), quer votar o parecer até meia-noite para evitar questionamentos em relação ao processo.
A data de análise do processo de impeachment pelo plenário da Câmara ainda não foi definida, mas a previsão é de que a discussão seja iniciada na sexta, dia 15, e que a votação ocorra no domingo, dia 17. Cada um dos 25 partidos políticos com representação na Câmara terá direito à uma hora de pronunciamentos no plenário.
No plenário, o processo de impeachment é aberto se dois terços dos 513 deputados votarem a favor. Se for aberto o processo de impeachment, o processo segue para análise do Senado.
No Senado, a sessão que decide sobre o impeachment é presidida pelo presidente do STF –
Supremo Tribunal Federal. Se for aprovado por maioria simples, Dilma é obrigada a se afastar por até 180 dias até a decisão final.
O impeachment só é aprovado se dois terços dos 81 senadores votarem a favor.
Se absolvida no Senado, a presidente reassume o mandato imediatamente; se condenada, é automaticamente destituída, e o vice-presidente é empossado. G1

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