DELEGADO OUVIRÁ TESTEMUNHAS DO ACIDENTE QUE MATOU TRÊS JOVENS

Publicado em 30/06/2014 10:06

O delegado da Polícia Civil de Três Fronteiras, Ricardo Augusto Oliveira Jordão, convocará a partir de hoje, dia 30, até o próximo fim de semana, as testemunhas do acidente que matou três jovens de Votuporanga, e deixou um gravemente ferido, ocorrido na tarde de sábado, dia 21, na Rodovia dos Barrageiros, próximo ao trevo de Três Fronteiras.
Também se envolveu no acidente, o motorista do Gol, da empresa Rodopa, Luis Cláudio Meira, e as passageiras N.G.T.M., e N.S.G., ambas de 16 anos.
O carro colidiu frontalmente com as motos Honda CB500, e Hornet, que eram conduzidas por Clayton Baldissera, de 24 anos, e Thiago Vitor Simielli, de 25 anos; e que tinham como passageiras Flávia Graziela dos Santos, de 24 anos, e Mariane Romero, de 22 anos.
Flávia, Mariane e Clayton faleceram no local, e Thiago Vitor permanece em estado grave na UTI – Unidade de Terapia Intensiva – geral, da Santa Casa de Votuporanga, e respira com a ajuda de aparelhos. Comenta-se que ele teve uma das pernas amputadas, mas a informação não foi confirmada pelo hospital. As vítimas que estavam no carro tiveram ferimentos leves.
Após o acidente, encontraram no local um tatu, que parecia ter sido atropelado, e segundo populares uma das motos teria tentado desviar do animal, colidindo com a outra, e posteriormente, ambas teriam invadido a pista contrária, ocasionando a colisão com o carro, porém, de acordo com a Polícia Rodoviária, é pouco provável que os condutores Clayton e Thiago tenham desviado do tatu, e, segundo informações preliminares da Perícia, o Gol é que teria entrado na frente das motos.
A investigação tem como objetivo ouvir as partes envolvidas no acidente e possíveis testemunhas para assim buscar esclarecer, com a ajuda do laudo da Polícia Técnico-Científica os fatos que causaram a tragédia.
Caso seja comprovado que o motorista do Gol provocou o acidente e que estava em velocidade maior do que a permitida no trecho da rodovia, ele deverá ser indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar).
“É possível que o tatu já estivesse jogado no local. Dizem que as vítimas estavam com outros motociclistas, mas nenhum deles nos procurou até agora para fornecer alguma informação. Em uma tragédia como essa, às vezes a testemunha fica com medo de atrapalhar, falar alguma besteira, e se esconde”, explicou o delegado Ricardo Augusto. Com algumas informações Votunews

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