ESTUDANTE MORREU APÓS INGERIR VODCA EM EXCESSO

Publicado em 2/03/2015 14:03

O corpo do estudante Humberto Moura Fonseca, que morreu no sábado, 28/2, em Bauru , após ingestão excessiva de álcool em uma festa universitária, foi levado para Passos, em Minas Gerais, ontem, 1º, após passar por exames no Instituto Médico Legal (IML). O enterro está programado para acontecer no Velório São Vicente.
De acordo com o delegado Kleber Granja, testemunhas disseram que o jovem bebeu mais de 30 doses de vodca na festa, que reuniu mais de duas mil pessoas e começou na tarde de sábado. O folder promocional do evento destacava que a festa era “open bar”, ou seja, teria distribuição gratuita de bebidas como cerveja, vodca e pinga.
Fonseca bebeu e passou mal na festa, após participar de uma das várias competições realizadas na festa que incentivavam a ingestão de álcool. Ele foi socorrido por estudantes, mas chegou ao pronto-socorro já sem vida.
A Polícia Civil solicitou um exame toxicológico para comprovar se ele não ingeriu outra substância, além de álcool.
O estudante era de Minas Gerais e estava em Bauru cursando engenharia elétrica da Unesp.
Outras cinco pessoas precisaram ser levadas para o pronto-socorro. Duas foram liberadas, mas três continuam internadas em estado grave. A estudante Gabriela Alves Correa, de 23 anos, está na UTI do Hospital Estadual.
Juliana Tibúrcio Gomes, de 19 anos, estudante de engenharia de produção da Unesp, foi levada inicialmente para a UTI do Hospital do Base e depois transferida para o Hospital da Unimed. As duas garotas permanecem entubadas.
De acordo com o secretário de saúde, Fernando Monti, a transferência foi necessária devido à gravidade do caso.
Ainda segundo o secretário, Matheus Pierri Carvalho, estudante de engenharia elétrica, estava inconsciente, mas não chegou a ser entubado. Ele também foi transferido para o Hospital da Unimed.
Dois organizadores da festa foram presos . De acordo com a Polícia Civil, eles são estudantes do quarto ano de engenharia e poderão ser indiciados por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
Segundo o tenente da Polícia Militar, Osnei Rodrigues, os organizadores não tinham alvará autorizando a realização da festa, que era promovida por várias repúblicas de estudantes da cidade. “Eles informaram que tomaram toda cautela que puderam, contratando seguranças, brigadistas, ambulância, mas que não tinham alvará de funcionamento para venda de bebidas e para praticar este tipo de evento.”
O delegado Granja, que também foi ao local, afirma que única ambulância presente na festa não era equipada com Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A Unesp, onde Fonseca estudava, divulgou uma nota de pesar onde lamenta o ocorrido. G1

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