Gilberto Antonio Luiz tem livro publicado sobre o Parque Ecoturístico da Areia Branca de Três Fronteiras; obra já se encontra à venda
Por Lelo Sampaio e Silva
O Jornal rende homenagens hoje ao advogado criminalista Gilberto Antonio Luiz. E as rende não apenas pelo fato de que Gilberto, por sua erudição, galhardia e espírito público, granjeou admiração de toda a comunidade jurídica, como também pela aprovação do seu livro Avaliação Ambiental do Parque Ecoturístico da Areia Branca (Três Fronteiras, SP): subsídios para a conservação ambiental local, que será publicado pela Editora Dialética.
Embora o autor seja advogado por profissão, fez mestrado pela Uniara-Araraquara, em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, quando apresentou o trabalho como tema de dissertação. A editora dialética aprovou a publicação e o livro já disponível nas principais livrarias do Brasil. Ele também pode ser adquirido acessando o link https://loja.editoradialetica.com/loja/produto.php?loja=791959&IdProd=1244249037&iniSession=1&644836676517e.
O autor, também colaborador de O Jornal, revela sua versatilidade ao enfocar tema indispensável nos dias de hoje, mas que não é corriqueiro em sua área de atuação profissional e, assim, precisou estudar gestão pública, ecossistema, biologia, além de normas afetas às questões tratadas para então poder concluir a sua obra. “Precisei sair de minha zona de conforto, e o tema tem relevância acadêmica. Além de interessar a região, é contemporâneo, pois trata do desenvolvimento sustentável às atuais e futuras gerações”, declarou Gilberto.
A obra, segundo o autor, faz uma avaliação ambiental dos serviços ecossistêmicos existentes na área, pelo critério Millennium Ecosystem Assessment, analisando a ocupação antrópica no local e faz um levantamento e análise dos serviços ecossistêmicos existentes, de provisão, reguladores, suporte e culturais.
O livro retrata a área, além de fazer um registro histórico-ambiental e o autor enfatiza na dissertação que “a área de lazer em questão tem como foco os aspectos simbólicos, econômicos e políticos, considerando suas dimensões socioculturais na vida social e cultural das pessoas da cidade de Três Fronteiras e em nível regional, já que a dimensão sensorial do indivíduo não é apenas ato biológico, mas envolve também as dimensões sociais e culturais e principalmente do aspecto aqui enfocado sobre a questão ecossistêmica”.
O autor em seu livro enfoca também a questão da gestão pública do local e faz apontamento para subsidiar a administração da área alertando. “A nova governança daquele local, tendo em vista o trabalho desenvolvido e a abordagem ecossistêmica, representa uma oportunidade de se levantar a participação da sociedade civil nos processos de planejamento, de produção de políticas públicas e tomada de decisões da área. Esses novos desafios implicam em iniciativas que levem em conta dimensões de sustentabilidade dos sistemas, o uso racional de recursos e serviços ecossistêmicos, reforçando a resiliência, reduzindo riscos e uma governança adaptativa, mais consentânea com a área em estudo, evitando-se a apropriação daquele local, desprezando-se qualquer interesse na sua preservação, apropriando apenas e tão só e somente para fins de sua transformação exclusivamente em capital financeiro”, finaliza o autor, professor Gilberto Antonio Luiz.