MÃES ESTÃO REVOLTADAS APÓS FILHOS RELATAREM AGRESSÕES DE PROFESSORA EM TRÊS FRONTEIRAS

Publicado em 31/03/2014 14:03

Aparentemente, o assunto que será detalhado a seguir ocorre desde o começo deste ano, porém a “bomba” só estourou agora.
As mães dos alunos da 4ª série do 5º ano da Escola Municipal Professor Miguel Renda, de Três Fronteiras, estão extremamente revoltadas, pois descobriram que a professora dos alunos, que têm entre 9 e 10 anos, teria os agredido por diversas vezes com socos na cabeça e puxões de cabelo.
Simone Carmelim Dias é mãe de Ryan Carmelim Dias, que confirmou que foi agredido pela docente. “Meu filho me contou algumas vezes que a professora batia na cabeça dele, e inicialmente não acreditei. Estou muito inconformada e revoltada. Ele vai para a escola para estudar, e não para ser espancado. Já conversei com outras mães, e as crianças falam o mesmo, inclusive tenho o relato de uma mãe que foi até a Assistência Social da cidade informando que iria trocar o filho de escola por conta das agressões, portanto, a Secretaria de Educação já deveria ter feito algo. Não tem como melhorar a situação. O único jeito é ela ser retirada do cargo, e nós vamos lutar por isso”, afirmou Simone.
Outra mãe, Rosa Cristina Pereira dos Santos, que tem o filho Taliton, de 9 anos, estudando na mesma sala de aula, contou que o menino, que é demasiadamente tímido, começou a demonstrar muito medo e implorar para não ir mais à escola. “Ele não me contava o porquê. Agora não fica mais sozinho, não dorme mais no quarto dele com o irmão e fica até tarde da noite implorando para não ir à escola no dia seguinte. Um amiguinho dele confirmou que a professora batia nele (puxões de cabelo) e ele chorava bastante” disse ela.
Rosa ainda afirmou que, diante da situação, foi até a escola e lá encontrou outras mães que esperavam para falar com a diretora sobre o assunto. “Foi então que pudemos comprovar que a situação era mais grave do que imaginávamos, e que era com a sala toda”, finalizou.
Ela disse ainda que, antes da diretora chegar, a professora tomou conhecimento da presença das mães, e as levaram para a sala de aula. “Ela praticamente nos arrastou para a sala e gritava perguntando aos alunos se era verdade as agressões. Não dava para acreditar no que vimos. Todas as crianças estavam chorando, desesperadas, e não confirmaram nada, possivelmente com medo da professora. Posteriormente, nós fomos até a direção e a diretora disse com todas as letras que não sabia da situação, mas que já havia ouvido gritos da professora na sala de aula. Lá, a diretora chamou nossos filhos e perguntou se a professora batia neles, e eles disseram que sim”, relatou Rosa.
Outras mães estão sendo entrevistadas e consta ainda que a professora estaria chamando uma menina da sala de “Chuck” e “Shrek”. Outros relatos de agressões estão sendo apurados pela reportagem, que também já procurou a direção da Escola Miguel Renda via telefone, porém não conseguiu falar com qualquer responsável, pois o número está temporariamente fora de serviço.
A reportagem também tentou entrar em contato com a secretária de Educação da cidade e com a Prefeitura, não obtendo sucesso. O Jornal  se coloca à disposição de todas as partes envolvidas para esclarecimentos ou depoimentos pelo telefone (17) 3631-1389.

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