MOTORISTAS E PEDESTRES DEVEM LIBERAR PASSAGEM PARA VIATURAS, AMBULÂNCIAS DURANTE ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Diante dos acidentes que têm ocorrido em Santa Fé envolvendo ambulâncias e viaturas policiais, principalmente em cruzamentos que existem ou não semáforo, o capitão da Polícia Militar, Pedro Amauri Biagioni Corrêa alertou a população e os motoristas sobre os cuidados que devem ser tomados, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.
Segundo ele, conforme o artigo 29 do CTB, veículos precedidos de batedores têm prioridade de passagem.
Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, como os da polícia, de fiscalização e operação de trânsito, assim como as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente.
“Segundo o Código de Trânsito, quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a faixa direita da via ou parando, se necessário. Já os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro, devem aguardar, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado”, disse o capitão.
Ainda de acordo com o CTB, no artigo 189, informa que é infração gravíssima não dar passagem a veículos de emergência devidamente sinalizados.
“Gostaria de alertar os condutores e pedestres de Santa Fé para que transitem com os devidos cuidados, sempre respeitando a Legislação de Trânsito e atentos às situações que envolvem a circulação e fluxo de trânsito, para que tenhamos um trânsito seguro e sem acidentes. Compete a nós da PM, a fiscalização, orientação e autuação, entretanto compete aos condutores e pedestres obedecer ao CTB”, finalizou o capitão Biagioni.
No cruzamento da Avenida Conselheiro Antônio Prado com a rua 10, já ocorreram três acidentes, sendo o primeiro no dia 22 de agosto, envolvendo uma viatura da Polícia Militar, que capotou após uma perseguição policial; o segundo no dia 10 de setembro, quando o caminhão do Corpo de Bombeiros, que atenderia uma ocorrência, colidiu com um veículo que cruzava a Avenida, e o terceiro na quinta-feira da semana passada, dia 16, quando um veículo que seguia pela Avenida não respeitou o sinal de Pare e colidiu com outro carro.