MULHER MORRE APÓS FAZER CIRURGIA PARA REMOVER ESTRIAS

Publicado em 7/07/2015 16:07

Uma mulher teve infecção generalizada após passar por uma cirurgia estética e acabou morrendo. Familiares da vítima acreditam que o procedimento possa ter sido responsável pelas complicações sofridas pela paciente. Até o momento, o médico responsável pelos procedimentos não se manifestou sobre o assunto. O fato aconteceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Daniela Desa Avighi, de 36 anos, realizou três procedimentos, entre os quais estavam lipoaspiração, peeling para tirar estrias e aumento dos seios com silicone. “Ela fez esses três procedimentos no mesmo e dia e no mesmo dia teve alta. A partir daí, ela começou a ter problemas com dores, a pressão baixou e achamos que fazia parte do processo”, afirma Cláudio de Sá Avighi, irmão da vítima.
Após a morte, o irmão de Daniela registrou, na segunda-feira (6), um Boletim de Ocorrência no 1° Distrito Policial de Praia Grande. “Ela tinha uma infecção generalizada. Segundo o médico que a atendeu, pode ter sido em decorrência da raspagem que ela fez, que foi bem agressiva. Um dos médicos classificou a raspagem como queimaduras de segundo grau. Deram o nome de peeling glúteo, mas foi uma raspagem, que foi feita com bisturi e que retirou a pele”, afirma Cláudio.
Os procedimentos foram feitos por um cirurgião plástico no Hospital Canto do Forte, em Praia Grande. Após alguns dias com dores, a vítima foi até um Pronto Socorro, que a encaminhou até um hospital de Santos devido à gravidade de seu estado de saúde. “Se uma paciente dele faleceu, talvez por conta da cirurgia que ela fez com ele, ele deveria no mínimo dar uma atenção para a família dela, esclarecer os fatos, me receber para a gente conseguir esclarecer tudo. Ele sumiu”, conclui.
A Direção do Hospital afirma que deu todas as condições necessárias para que o médico realizasse esses procedimentos cirúrgicos e que a paciente saiu de lá em boas condições de saúde. Já a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica desconhece o procedimento utilizado na paciente, o que não retira a possibilidade do procedimento ser realizada por outros cirurgiões. A polícia vai investigar a morte de Daniela. G1

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