NESTA QUARTA, NA ETEC DE SANTA FÉ, ESPETÁCULO TEATRAL E ENCONTRO COM ESPECIALISTA EM ALUSÃO AO AGOSTO LILÁS
Nesta quarta-feira (14), a partir das 10h, na Etec de Santa Fé do Sul, haverá dois eventos em alusão ao Agosto Lilás. O primeiro será a apresentação do espetáculo teatral “Pelo nosso Amor”, da CIA Bom Humor.
A peça teatral conta a de um casal: João e Irene formam um lindo casal. Ambos se amam muito desde jovens e tem uma filha chamada Bia, fonte do inesgotável amor do casal.
Mas já faz alguns anos que João agride Irene com frequência por motivos banais, com Bia presenciando todos esses conflitos e violência doméstica durante sua infância.
Um dia Irene se depara com o extremo. Ela flagra João abusando de sua tão amada filha. E agora Irene? Dar um ponto final nisso tudo? Ou perdoar mais uma vez?
Também haverá um encontro com a escrivã da Delegacia da Defesa da Mulher (DDM), Priscila Guimarães, que tratará sobre temas pertinentes sobre a violência conta a mulher.
O Agosto Lilás é uma campanha que foi estabelecida pelo governo brasileiro em 2022, definindo esse mês como o de conscientização sobre o combate à violência contra a mulher. Essa iniciativa foi estabelecida por meio de uma lei, e a escolha de agosto se deu porque, nesse mês, foi sancionada a Lei Maria da Penha, referência no combate à violência contra a mulher no Brasil.
A campanha procura conscientizar a população para reprimir casos de violência contra a mulher em nosso país. Por meio do Agosto Lilás, são estabelecidas iniciativas para informar a população sobre como identificar violência contra a mulher e quais canais recorrer para fazer as denúncias. Neste mês, diversas ações são realizadas para promover essa importante causa.
FEMINICÍDIO NO BRASIL
Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 1.467 mulheres morreram vítimas de feminicídio em 2023 – o maior registro desde a sanção da lei que tipifica o crime, em 2015. As agressões decorrentes de violência doméstica tiveram aumento de 9,8%, e totalizaram 258.941 casos. Houve alta também nas tentativas de feminicídio (7,2%, chegando a 2.797 vítimas) e nas tentativas de homicídio contra mulheres (8.372 casos no total, alta de 9,2%), além de registros de ameaças (16,5%), perseguição/stalking (34,5%), violência psicológica (33,8%) e estupro (6,5%).