O ANTI-INFLAMATÓRIO NIMESULIDA É TÓXICO AO FÍGADO E ESTÁ PROIBIDO EM DIVERSOS PAÍSES

Publicado em 14/11/2015 11:11

A Nimesulida está indicada para o alivio da dor agudas como dor de ouvido, garganta ou de dente e dor provocada pela menstruação. A Nimesulida em forma de gel é usada para alivio da dor de tendões, ligamentos, músculos e articulações devido a traumatismos. O medicamento pode ser vendido com os nomes comerciais Nimesubal, Nisulid, Arflex, Fasulide.
Aqui no Brasil, o Nimesulida é amplamente utilizado e receitado pela maioria dos médicos em diversos tipos de tratamento. O fato que é diversos órgãos mundiais de saúde estão preocupados que a utilização deste medicamento possa estar desencadeando reações tóxicas no organismo do usuário.
Nimesulida parece estar afetando diretamente o fígado dos pacientes. Nos últimos anos, seis casos de insuficiência hepática extrema levaram pacientes ao transplante de fígado e tudo indica que o uso oral do Nimesulida seja uma das causas do agravamento do quadro. Estes dados são da Unidade Nacional de Transplante de Fígado – NLTU –, na Irlanda. Ao que parece, o doente pode desencadear uma insuficiência hepática fulminante – FHF – de procedência desconhecida. A hepatotoxicidade grave pode acontecer a qualquer momento e em qualquer paciente que venha fazendo uso do fármaco, por causa disso, hoje, muitos países suspenderam a fabricação e venda de Nimesulida.
Os efeitos colaterais diretos no fígado do paciente tem preocupado muito a Comissão Europeia e já houve um alerta para que o medicamento seja evitado, principalmente com uso crônico e repetido. Nimesulida nunca foi aprovado no Reino Unido e na Alemanha, e já foi retirado de circulação do Canadá, Estados Unidos, Japão, Espanha, Finlândia, Irlanda, Bélgica, Dinamarca, Holanda e Suécia.
No Brasil e em Portugal, a nimesulida já é vendida como medicação genérica, sendo muito fácil encontrá-la nas farmácias. A nimesulida até o final da década de 2000 era um dos anti-inflamatórios mais vendido nestes dois países.
Desde 2007 a The International Society of Drug Bulletins – ISDB – soltou um boletim pedindo que o fármaco seja retirado de circulação nãos ó na União Europeia como em todo mundo. Diário de Biologia

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