OMS ESCLARECE QUE NÃO RECOMENDOU O FIM DO CONSUMO DE CARNE
A organização Mundial da Saúde – OMS – publicou nesta semana que o relatório de uma de suas entidades independentes, que confirma que a carne processada é cancerígena, não recomenda que as pessoas deixem de comer este produto, mas indica que o consumo limitado ajuda a reduzir o risco de sofrer câncer colorretal.
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer – IARC – publicou na segunda-feira, 26, um relatório que classifica comidas como salsicha, bacon e presunto como “cancerígenos” e a carne vermelha como “provavelmente cancerígena”, o que causou uma onda de preocupação no mundo todo e a rejeição da indústria relacionada ao setor.
Em resposta à polêmica gerada, a OMS emitiu um comunicado lembrando que, já em 2002, a organização recomendava moderar o consumo das carnes processadas para reduzir o risco de câncer. Essa recomendação figurava em um relatório sobre “Dieta, nutrição e prevenção de doenças crônicas”.
A organização anunciou que seu grupo de analistas encarregado de avaliar de forma regular a relação entre alimentação e doenças se reunirá no início do ano que vem para estabelecer as implicações da recente informação para a saúde pública. Além disso, determinará qual deve ser “o lugar da carne processada e da carne vermelha em uma dieta saudável”. Terra