OPERÁRIO MORTO EM TRINIDAD E TOBAGO HÁ 7 MESES ESTÁ SENDO VELADO HOJE

Publicado em 13/01/2017 14:01

O corpo do eletricista Odair Bezerra Lins, encontrado morto em Trinidad e Tobago em junho, está sendo velado hoje, sexta-feira, 13, em Ilha Solteira, onde morava com a família. O corpo chegou a São Paulo ontem e depois foi levado para Ilha Solteira.
O eletricista trabalhava na ilha caribenha para a construtora OAS e desapareceu no dia 8 de junho. Dias depois a caminhonete da empresa que ele dirigia foi encontrada com manchas de sangue, mas o corpo só foi localizado no dia 24 daquele mês, em uma área de floresta. Exames de DNA foram feitos em julho para comprovar a identificação do corpo.
A polícia de Trinidad e Tobago chegou a investigar o crime, mas ninguém foi preso.
O caso
O eletricista foi visto pela última vez no dia 8 de junho. A família dele procurou a Polícia Civil de Ilha Solteira no dia 12 de junho. No dia seguinte, 13, os parentes avisaram a Polícia Federal em Jales. Segundo a mulher do eletricista, Odair trabalhava na ilha do Caribe há mais de um ano na manutenção de máquinas pesadas na construção de rodovias naquele país.
Odair trabalhava em San Fernando e voltava para casa a cada quatro meses.
Representantes da empresa entraram em contato com a família após o desaparecimento para dizer que a caminhonete que ele usava havia sido encontrada abandonada perto de uma praia deserta com marcas de sangue. Ele teria saído sozinho para fechar uma bomba d’água e não foi mais visto.
No dia 24 de junho, a polícia de Trinidad e Tobago encontrou um corpo em uma área de floresta, em Trinidad e Tobago. De acordo com a OAS, as roupas da vítima eram similares aos que o eletricista estava usando no dia do desaparecimento. Mas, como ainda não havia confirmação oficial de que se tratava de Odair, foi preciso fazer um exame de DNA. A OAS disse em uma nota que, “pelas leis locais do país, é necessário que um irmão e um descendente realizem exames de DNA a fim de cruzar as informações genéticas do corpo encontrado”.
De acordo com Márcia Aparecida Martins Lopes, mulher da vítima, ele relatava que os operários brasileiros estavam sendo ameaçados. “Ele falou para mim que eles estavam sofrendo ameaças do pessoal que mora lá e trabalha junto, que a firma não estava acertando o salário, não sei se é salário ou no acerto na dispensa do pessoal, já que estava mandando todo mundo embora”, afirmou a mulher na época. Fonte: G1

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