Perigo do Wi-Fi Público
Com certeza esse método tem facilitado muito a vida das pessoas, afinal a conectividade é essencial nos dias atuais.
Porém, essa nova tendência é muito arriscada, já que pesquisadores têm encontrado algumas ameaças que lidam exclusivamente com esse tipo de situação, ou seja, o vírus se instala em roteadores públicos pelo seu fácil acesso e contamina os dispositivos que a ela se conectam, abrindo brechas para facilitar ataques.
A recomendação dos órgãos de segurança é nunca fazer nenhuma transação bancária quando conectados a esse tipo de rede, já que uma rede pública permite muitas pessoas se conectarem, e, através desse fluxo, os criminosos aproveitam da situação para promover os ataques em massa.
Pesquisadores de Liverpool também analisaram uma nova ameaça comparada ao vírus da gripe, pois se espalha como a gripe normal, só que dessa vez pela rede wi-fi usando mecanismos que exploram falhas nos dispositivos a rede conectada.
Imagine você conectado a uma rede wi-fi pública que esteja contaminada. Teoricamente seu dispositivo estará suscetível a essa ameaça, e, caso seu dispositivo for infectado, quem programou essa rede ou até mesmo invadiu a rede pública, pode direcionar qualquer tipo de acesso seu a outro servidor malicioso, onde acontece na maioria dos casos, o furto de informações.
Embora existam equipes especialistas lutando contra esse tipo de prática, uma boa conduta na hora de acessar as redes públicas é requerida, já que o número de pessoas que utilizam esse serviço é imenso, e mal sabem os riscos que essas ferramentas proporcionam.
O vírus Camaleão, assim como lhe deram o nome, tem como objetivo atacar pontos de acesso sem fio que não tiveram suas senhas de fábrica alteradas, os dispositivos como roteadores.
O Access Point, ao sair de fábrica, vem com uma senha padrão para que então possa ser configurado pelo usuário final. Mas, em muitos casos, essa senha não é ajustada e uma pessoa que tenha o devido conhecimento pode entrar no equipamento e ter acesso a toda arquitetura do roteador, justamente essa falha que é abordada pelo Camaleão.