POLÍCIA CIVIL FAZ RECONSTITUIÇÃO DA MORTE DE DELEGADO
A Polícia Civil de São José do Rio Preto fez ontem, 13, a reconstituição do crime em que o delegado Guerino Solfa Neto foi assassinado.
Cerca de 30 policiais participaram da ação. Peritos de São Paulo vieram à cidade para trabalhar e refazer o trajeto dos criminosos no dia do assassinato.
Os três homens presos, suspeitos de participar do crime, Abner Calixto, Rodrigo Costa e Elias Nascimento, também participaram da reconstituição, que irá fazer parte do inquérito. Os policiais saíram da DIG – Delegacia de Investigações Gerais – de Rio Preto no fim da manhã para refazer todo o trajeto no dia do crime.
Os policias foram com os suspeitos no local onde eles renderam o delegado e também no local onde ele foi morto a tiros, na marginal da rodovia Washington Luís.
O assassinato do delegado foi no dia 25 de junho e, durante as investigações, a polícia descobriu que os suspeitos tentaram roubar uma caminhonete em Guapiaçu, antes de roubar o veículo do delegado e matá-lo.
Elias Fernandes Nascimento, de 18 anos, Abner Calixto e Rodrigo Costa estão presos na cadeia de Catanduva suspeitos de matar o delegado. A Polícia Civil acredita que Guerino foi morto por ser policial, inclusive porque a vítima do assalto em Guapiaçu não se feriu. Elias Fernandes Nascimento, de 18 anos, Abner Calixto e Rodrigo Costa estão presos na cadeia de Catanduva suspeitos de matar o delegado. A Polícia Civil acredita que Guerino foi morto por ser policial, inclusive porque a vítima do assalto em Guapiaçu não se feriu.
Terceiro suspeito preso
A Polícia Civil prendeu no dia 5 de julho o terceiro suspeito de envolvimento na morte do delegado. O suspeito Elias Fernandes Nascimento foi preso em Ipiguá.
Segundo as investigações da Polícia Civil, ele é suspeito de ajudar os outros dois presos a cometer o crime e ajudar na fuga para São Paulo. “Esse rapaz que foi preso teve a participação de levar os outros dois suspeitos de Ipiguá até o lugar do crime, onde foi abordado o delegado. Depois, ele conduziu os criminosos até a rodovia Washington Luís para eles irem a São Paulo”, afirma o delegado José Augusto Fernandes.
De acordo com o delegado, Elias não estava na hora da morte do delegado, ele apenas teria ajudado os suspeitos com o transporte. Ele vai responder por latrocínio. “Acredito que agora está esclarecido o crime porque todas a pessoas que tínhamos dúvida sobre a participação fomos atrás e chegamos agora a esclarecer o fato. Ainda faltam laudos e ouvir testemunhas, mas acredito que tudo esteja resolvido”, diz o delegado. G1