Sistemas aprendem com os seres humanos

Publicado em 8/05/2015 23:05

Mesmo sabendo que o Brasil está muitos anos atrás de outros países em termos de tecnologia, já podemos ver o quanto a mesma mudou em nosso território, se compararmos a tecnologia de alguns anos atrás.
O marco revolucionário da tecnologia sempre trouxe diversas discussões, pois estudiosos acreditam que o avanço poderá trazer o fim de nossa espécie.
Podemos aumentar o grau de preocupação com novas técnicas que estão sendo implantadas, como, por exemplo, a computação cognitiva ou o método de programação que faz com que o sistema aprenda com o ser humano.
Para entendermos o assunto, vamos tentar detalhar as etapas percorridas pelo sistema.
Podemos começar pelo diagnóstico de uma doença, por exemplo. Imagine que você tenha no sistema de qualquer centro de saúde um histórico de consulta com data da mesma, diagnóstico etc. O sistema até aí não muda. Porém, se pegarmos um paciente, com certa doença, e associar a um programa que faça a leitura de mais de milhares de relatórios de evidência médica, milhares de páginas de texto com publicações especializadas na doença comparando registros e exames de pacientes aparecerão, e, assim, podemos chegar a um diagnóstico, o mesmo que poderia ajudar um médico a tomar certas decisões.
Sabemos que as máquinas têm capacidade de processamento anos luz, na frente do ser humano, e processar tais dados levariam quanto tempo por um ser humano?
Não há dúvida alguma, pois os computadores poderão e podem não só substituir trabalhos mecânicos, mas o uso da inteligência artificial inverter o cenário, ou seja, ao invés das pessoas se adaptarem ao sistema, o sistema faria a avaliação do usuário e então o moldaria.
Muitas empresas que atuam no mercado tecnológico procuram chegar perto dessa realidade, seja em um site de compras, onde você entra para ver determinado produto, e, logo quando muda de site, o produto é direcionado a um pop-up ou uma dica é enviada no seu e-mail, isso indica que o sistema aprendeu que você estava atrás de algum produto e tratou de alguma maneira de aproximá-lo dele.
A computação cognitiva trata especificamente desse método, e poderia, sim, aprender sozinho e tomar decisões, o que leva muitos estudiosos a discussões sobre o fim da era.

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