SURTO DE DIARREIA E VÔMITO EM ESCOLA LEVA ALUNOS A HOSPITAL

Publicado em 20/11/2015 11:11

Cerca de 30 alunos, com idade entre 2 e 5 anos, da Escola Municipal Paraíso Infantil, de Ouroeste, passaram mal e precisaram de atendimento médico no Hospital João Veloso, na cidade, ontem, 19. Por isso, as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica de Ouroeste estão em alerta.
A diarista Danúbia Carla dos Santos teve que correr com as duas filhas para o hospital. Elas estavam na escola e começaram a passar mal. “Vômito, muito vômito. Primeiro uma filha e depois a professora ligou para buscar a outra menina que estava mal também”, afirma.
As filhas da Danúbia estudam na escola infantil e as duas meninas e pelo menos outras 30 crianças do mesmo colégio tiveram que ser levadas ao hospital com os mesmos sintomas. A diretora diz que a escola tem quase 500 alunos de até 5 anos e que algumas crianças começaram a passar mal na terça-feira, 17. “Acredito que três crianças começaram a ter febre, vômito e ligamos para os pais, na quarta-feira de manhã uma professora disse que a filha dela também passou mal e que havia vários alunos no hospital”, afirma a diretora Andreia de Oliveira.
Segundo informações do hospital, quatro crianças ainda estão internadas em observação. As outras foram medicadas e continuam o tratamento em casa. Todas tiveram os mesmos sintomas, como febre, vômito e diarreia. Uma professora da escola e a mãe de um aluno também apresentaram os sintomas.
Foram feitos exames de fezes em três crianças para saber se estão contaminadas por algum vírus, fungo ou bactéria. Os exames foram encaminhados ao Instituto Adolfo Lutz, em São José do Rio Preto. “Tudo que foi possível fazer está correndo atrás, coleta da água, alimento, ver a higiene do local, não podemos descartar nada, mas vamos analisar o material recolhido”, diz Simoni Buzatto, enfermeira coordenadora da Vigilância.
Técnicos da Vigilância Sanitária estiveram na escola para recolher amostras de água e de todos os alimentos que as crianças consumiram na última terça-feira, 17, quando os primeiros sintomas começaram. Essas amostras também foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz de Rio Preto. A Vigilância Epidemiológica do município também investiga a possibilidade de uma virose.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária de Ouroeste, Rafael Augusto da Silva Abud, a professora não se alimentou na escola, por isso, ele acredita que o surto seja de alguma virose e não tenha nada a ver com a comida servida no local. Mesmo assim, ele afirma que todas as hipóteses são investigadas. As aulas na escolinha Paraíso Infantil continuam normalmente. Noticias Noroeste

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